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O pulo do gato

João Garcez
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Conforme a expectativa dos tricolores, o Fluminense venceu o jogo que devia e se aproximou da zona de classificação à Libertadores. Foi uma vitória construída, no princípio, com relativa facilidade, mas que, graças a displicência de Henrique Dourado, que por duas vezes deixou de matar o jogo, terminou em sufoco e em quase tropeço em casa. A vitória por 3 a 2 sobre o Figueirense teve o tom do entusiasmo pelo primeiro tempo avassalador do time tricolor sobre um adversário ainda atordoado com a desclassificação traumática, no meio de semana, da Copa Sul-Americana. Levir optou pela volta de Pierre no meio, ao lado de Douglas, para dar liberdade a Cícero no auxílio a Gustavo Scarpa. Deu certo. Com 19 minutos, Edson Passos já festejava os dois gols do Fluminense, marcados por Gustavo Scarpa e Renato Chaves, o primeiro dele pelo clube, embora houvesse tido um mal anulado na decisão da Taça Guanabara, contra o Vasco, em Manaus. Os laterais Wellington Silva e William Matheus, desta vez, acompanharam a evolução da equipe e chegaram com força ao ataque, que encontrou um Wellington querendo jogo e no qual só Dourado destoou. O golaço de Carlos Alberto, no comecinho da etapa final, mudou todo o andamento da partida. O tom do entusiasmo saiu de cena e as cores sombrias da apreensão tomaram o lugar. Mais uma vez inseguro, Diego Cavalieri, que falharia ainda numa cabeçada de Lins, aos 41, não interceptou longo cruzamento e Nirley deixou os tricolores mordidos de raiva. Já sem Pierre, sacado para não ser expulso (Marquinho, discreto, entrou em seu lugar), e Douglas (Marcos Júnior o substituiu), o time se sentiu vulnerável e já não conseguia chegar ao ataque. Foi quando o quarentão Magno Alves, no lugar de Dourado, fez o tom da tarde ganhar de vez as cores verde, branca e grená, apesar da polêmica no lance final em que o árbitro, com atraso, marcou acertadamente falta de Nirley em Cavalieri. Com cinco vitórias nas últimas oito rodadas, o Fluzão parte agora para mais três jogos seguidos no Rio de Janeiro e sonha alto. O Clássico Vovô, na próxima quarta, é o novo desafio. *** Leia sobre a polêmica envolvendo o meia Carlos Alberto e o técnico Levir Culpi no Blog Terno e Gravatinha. http://www.blogternoegravatinha.com/

João Marcelo Garcez é jornalista, publicitário e autor de inúmeros livros sobre o Fluminense. Profissional da área de Comunicação Social, trabalhou na TV Globo (autor-roteirista), no portal G1 (Globoesporte.com), nas empresas DM9DDB e 24\7 Inteligência Digital (SP), do Grupo ABC, do chairman Nizan Guanaes, e na QJ Comunicações. Tricolor nato e hereditário, o carioca João Garcez, entre outros ofícios, foi ainda repórter do Jornal dos Sports e editor-chefe de O Debate, jornal do Norte Fluminense com circulação em municípios daquela região.

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