Uma mulher de 50 anos, integrante de uma torcida organizada do Fluminense e sócia do clube, afirmou ter sido violentada por componentes da maior organizada do Vasco. Em 23 de março, foi convidada para um churrasco que aconteceria exatamente um mês depois entre as torcidas Flu Beer, Fla Manguaça, Botachopp e outras similares. Em 23 de abril, ela contou ter sido estuprada por cerca de 20 homens.
– Me ofereceram carona para o lugar. Passou um carro e me chamaram para ir. Achava que eram torcedores do Fluminense, pois não estava com a camisa. Aceitei a carona. Eram cinco no carro e só eu de mulher. No trajeto, começaram a me agarrar no carro e me levaram para uma casa. Me raptaram, levaram para uma casa e me prenderam na cama. Enquanto um me segurou, outros começaram a me estuprar. Fui vítima de um estupro coletivo. Foram aparecendo homens e mais homens. Tiraram fotos, fizeram vídeos. Quando já tinha mais de uma hora, começaram a ficar mais violentos. Foram umas 20 pessoas que me estupraram. Mais ou menos isso. Eu comecei a chorar e começaram a vir de dois, três ao mesmo tempo e pedi para, que se não fossem me matar, me soltassem, porque não aguentava mais e resolveram me soltar – disse a mulher, que não quis se identificar.
A torcedora do Fluminense admite deixar a cidade do Rio de Janeiro.
– Me largaram próximo ao Engenhão, vi uma UPA. Registrei a ocorrência na delegacia de Todos os Santos. Passei a madrugada fazendo exame de corpo de delito e de lá me encaminharam para o Salgado Filho, que nada fizeram.