fred2O “migué” de Fred, revelado pelo pai para não defender a seleção brasileira, de acordo com Mano Menezes, não existiu. O ex-treinador da seleção brasileira esclareceu toda a questão envolvendo a não convocação do ídolo do Fluminense.

– A história do pai não existiu. Fred jogou um jogo pelo Fluminense, e nós tínhamos feito a convocação para um jogo contra a Argentina, em Córdoba. Abel deu uma entrevista dizendo que o Fred tinha sentido e que provavelmente não iria para a seleção. A gente não podia abrir um precedente em cima de uma declaração pós-jogo, deixando o jogador fora. Entramos em contato com o Fred, pedimos que se apresentasse e viajasse com a seleção para Córdoba. O doutor Rodrigo Lasmar examinou o Fred, e a gente sabia que se colocasse ele em campo havia o risco de agravar a lesão. Então, a gente decidiu não colocá-lo em campo e o liberamos, mesmo sabendo que no domingo seguinte era bem provável que estivesse em campo, como realmente esteve. Então, não existiu o fato do pai. O pai entrou para o folclore do futebol. São muitos pais, muitos representantes… Agora temos também esposas que postam no Twitter (risos)… (Nesse momento, o assessor de imprensa que acompanhava a entrevista, lembrou: “Tem o pai do Moreno…”) É. Tem um monte de pai – disse Mano, tentando desmistificar algumas situações no futebol:

 
 
 

– Você vê como essas histórias vão se distorcendo. Não excluí o Fred. Na minha última convocação, Fred estava lá e fez gol. Perdemos para a Argentina por 2 a 1 e ele fez o gol. Apenas a partir de um determinado momento, preferi montar a equipe sem um centroavante de referência porque queria utilizar Kaká, que era um jogador mais experiente que a gente trouxe de volta para a seleção. E eu entendia que para manter aquela filosofia de jogo, de marcar na frente, aquela era a formação ideal naquele momento. Mas eu nunca disse que iria jogar todos os jogos sem um centroavante. Iria criar uma alternativa diferente do que costumeiramente a gente vinha utilizando.