Além da engenharia financeira para manter Walter, os dirigentes tricolores se preocupam com a falta de maturidade do atacante. Em algumas ocasiões o talentoso jogador ameaçou deixar o clube, por motivos diferentes, seja por não atuar ou até mesmo confusão quanto ao salário.
Certa vez, disse que estava com um grave problema particular e pediu ajuda psicológica. Pouco depois de uma conversa com Renato Gaúcho, técnico na época, saiu sorridente do papo e foi trabalhar normalmente.
Outro episódio, desta vez envolvendo o empresário do jogador, Teo Fonseca, chamou a atenção dos dirigentes tricolores. O repasse do salário atrasou em um dia, e Walter disse que iria embora. Ocorre que o Fluminense deposita o dinheiro na conta de uma empresa da qual o agente do jogador é sócio, e a quantia é repassada a Walter. Para conter o impulso do camisa 18, o clube teve de procurar Teo Fonseca para que o caso fosse esclarecido.
Na partida contra o Palmeiras, reclamou por não ter sido utilizado. Teve uma conversa em particular com Cristóvão Borges e o problema, teoricamente, foi resolvido. No duelo com o Atlético-MG, nem sequer aqueceu com os jogadores. Interpelado por uma jornalista no fim da partida, disse que não queria dar entrevista para não falar m…
Nos bastidores do Tricolor, preocupa o fato de Walter não mostrar maturidade para passar por situações como as citadas acima. São episódios que afetam o atacante de forma significativa. Além disso, sempre que fica inativo entra em depressão e se descuida.