A noite de quinta-feira poderia ter sido excelente para o Fluminense, mas terminou com um gosto para lá de amargo. Muito prejudicado pelo péssimo árbitro paulista Marcelo Aparecido de Souza, o Tricolor foi derrotado por 2 a 1 para o Goiás no Serra Dourada de virada. Marcos Junior marcou para o Flu. Jean Carlos e Léo Gamalho fizeram os dos goianos. Na partida, Diego Cavalieri foi mal expulso e o time da casa ainda teve um pênalti inexistente marcado a seu favor. Uma vergonha!
A volta acontece na próxima quarta, no Maracanã. O Flu precisa de uma vitória simples para avançar. E dá para buscar. O Goiás é fraco e se não jogar com 12, como foi nesta quinta, perde e perde facilmente.
Com uma postura irretocável, o Fluminense começou a partida de maneira arrasadora. Imprensou o fraco Goiás em seu campo de defesa na base de tabelas e jogadas rápidas. Henrique Dourado poderia ter marcado antes mesmo dos cinco minutos numa bola alta que sobrou na frente, mas se enrolou com o zagueiro e ficou pedindo um pênalti inexistente. O Ceifador, logo depois, sentiria um problema muscular e precisaria deixar o campo, sendo substituído por Pedro.
A equipe tricolor seguiu melhor em campo e saiu na frente numa jogada combinada das duas peças de maior destaque em campo. Wellington Silva arrancou deixando os marcadores para trás e serviu Marcos Junior. O Resolve, com um belo chute cruzado, abriu o marcador. Estava tudo sob controle até o árbitro decidir aparecer no jogo. Depois de dar apenas amarelo em falta desclassificante de Hélder em Wendel, Marcelo Aparecido de Souza expulsou diretamente Diego Cavalieri em lance atabalhoado do goleiro tricolor, saindo do gol e dando um carrinho forte em Carlos na entrada da área. No caso, o vermelho de cara foi exagerado demais. O jogador goiano não iria em direção ao gol, pois driblou para o lado. Flu prejudicado.
Depois da expulsão, o Goiás passou a pressionar em busca do empate. Abel errou na substituição. Ao colocar Júlio César sacou Sornoza. Por mais que o meia equatoriano não fizesse uma grande exibição, era o único no meio de campo capaz de articular as jogadas. O técnico deixou o time com três atacantes de ofício (Wellington, Marcos Junior e Pedro), dois volantes (Orejuela e Wendel) e nenhum criador. Foi mal nessa o Abelão.
No segundo tempo o panorama de ataque contra defesa seguiu. Atrás do gol de empate, o técnico goiano Silvio Criciúma fez substituições ofensivas (tirou os laterais Hélder e Jefferson e colocou os atacantes Michael e Aylon, respectivamente). O Fluminense ficou fechadinho, mas não mostrava força para contra-atacar. Além disso, o Goiás batia à vontade e parava as poucas jogadas tricolores. Só a individualidade de Wellington Silva saía alguma coisa.
Quando parecia que o Flu conseguiria segurar a blitz goiana, Jean Carlos acertou um chute improvável de muito longe, uma verdadeira bomba e sem chances de defesa para Júlio César e deixou tudo igual. Minutos depois, Aylon se jogou na área e arrumou um pênalti inexistente. Marcelo Aparecido de Souza completou sua ridícula atuação marcando essa penalidade grosseira. Léo Gamalho cobrou e virou.
No fim, Carlos Eduardo, do Goiás, foi expulso deixando a partida numericamente igual. Só que já não dava tempo para mais nada.
O Fluminense jogou com Diego Cavalieri, Lucas, Renato Chaves, Henrique e Léo; Orejuela, Wendel e Sornoza (Júlio César); Marcos Junior (Marquinhos Calazans), Wellington Silva e Henrique Dourado (Pedro).