O Fluminense anunciou nesta manhã de segunda-feira a Under Armour como sua nova fornecedora de material esportivo. Mas porque tanta demora? O NETFLU apurou que, de dois meses para cá, houve uma mudança nos termos do contrato, que privilegiam um lucro maior nos royalties (participação em venda de produtos).
O percentual desejado de royalties será mais alto do que o anteriormente negociado. Em contrapartida, o valor fixo será menor. Em números absolutos, o contrato tende a ser melhor do que o da Adidas, mas inferior ao da Dryworld. Mas ao contrário do que ocorreu com a empresa canadense, os dirigentes tricolores têm a confiança que as entregas serão feitas, já que a norte-americana Under Armour é uma gigante no mercado de material esportivo.
A mudança no contrato se deu através de um levantamento da média histórica de vendas de camisas nos tempos em que a Adidas patrocinava o Fluminense. A diretoria chegou a conclusão de que o valor total será maior se elevasse os royalties ao invés de manter um valor fixo de patrocínio alto.
O site número 1 da torcida tricolor descobriu que esta porcentagem será em torno de 20%. Em termos de comparação, a Adidas pagava 5%. Por conta disso, o vice-presidente de marketing do Fluminense, em entrevista coletiva, falou da importância de os torcedores adquirirem os produtos oficiais:
– O mercado de material esportivo está sofrendo uma transformação. O que era usual em um período pré-mega eventos, passa a ser diferente. O foco mudou, mas temos um contrato muito interessante onde vamos depender de vendas. O torcedor comprando produtos vai ajudar bastante o Fluminense. Não posso abrir valores. Mas a porcentagem que a gente recebe hoje em royalties será a maior que já recebemos.