arbitroA medida de João Batista de Arruda, em dar cartão amarelo a Diego Cavalieri e avisar que Aírton seria expulso se ficasse no campo foi duramente criticado por um ex-companheiro de profissão. Sálvio Spinola, comentarista dos canais ESPN, não entende dois pesos e duas medidas para o árbitro de Botafogo x Fluminense.

– A regra diz que mudar o campo de jogo é conduta antidesportiva, prevendo cartão amarelo. Chutar a bandeira de escanteio, por exemplo, também determina o cartão amarelo. A comissão de arbitragem pediu, para neste jogo, que mostrasse o cartão, o que é descabível. Deveria ter trabalhado o preventivo, conversado no vestiário que tomaria aquela ação. Se o Cavalieri quisesse peitar o árbitro, aí deveria mostraria o cartão. E isso não foi feito. O quarto árbitro não o avisou. Mais descabido ainda é o árbitro ser preventivo quando o jogador Aírton, que estava advertido, fazendo falta no Conca, avisa ao treinador para substitui-lo senão ele seria expulso. Totalmente desproporcional em relação à outra ação – critica Sálvio.

 
 
 

O presidente da comissão de árbitros do Rio de Janeiro, Jorge Rabello, garante que Diego Cavalieri foi informado ainda no vestiário que se marcasse o gramado com os pés receberia o cartão amarelo.


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