Grupo nega ter sido contra a homologação de Mário Bittencourt como vice de futebol (Foto: Fluminense FC)
Grupo nega ter sido contra a homologação de Mário Bittencourt como vice de futebol (Foto: Fluminense FC)

Em resposta à matéria publicada pelo jornal O Globo, o grupo Flusócio saiu em defesa de Mário Bittencourt. No blog do Flusócio foi publicado um texto negando conflito de interesses pelo fato do advogado do clube ser também vice de futebol.


O Flusócio ainda afirma não ter se colocado contra a homologação de Mário como vice de futebol.

Veja a íntegra da publicação:

“Mais uma vez somos surpreendidos com uma matéria altamente negativa do jornal O Globo contra o Fluminense, a segunda em apenas quinze dias. O espanto só não é maior porque o jornalista que assina o texto é o mesmo que escrevera a matéria anterior, onde tentava sustentar uma suposta rejeição dos jogadores ao atual VP de Futebol e por isso estariam articulando para derrubá-lo. Entretanto, o conteúdo daquela matéria foi desmentido pelos próprios jogadores, primeiro através das redes sociais e depois em campo nos jogos contra Goiás e Grêmio, onde demonstraram muito empenho. Ou seja, na prática os fatos seguintes mostraram que o conteúdo da reportagem não era verdadeiro.

Já faz tempo que sabemos que o repórter Gian Amato demonstra não ter qualquer apreço, ou sequer respeito, pela instituição Fluminense Football Club. Dele não se pode esperar nada que não sejam pautas negativas tentando fomentar o surgimento de algum tipo de crise dentro das Laranjeiras.

O que nos surpreende é a atitude de determinados sócios do clube que preferem contribuir para uma pauta requentada, com vários erros e meramente política às vésperas da reta final do Campeonato Brasileiro e da semifinal da Copa do Brasil. Será que realmente é necessário tentar fragilizar o Fluminense por pura politicagem? Esta é a face da nossa oposição?

Lembramos que a matéria de hoje deu “aspas” para um ex-funcionário rancoroso pela maneira como foi justamente dispensado do Clube. Também deu “aspas” para um conselheiro que fez parte da atual gestão mas que saiu dela divulgando informações confidenciais, inclusive de valores de contratos firmados pelo Clube. O outro conselheiro que se manifesta na reportagem é um membro do Conselho Fiscal, que tem a prerrogativa de acesso aos documentos sigilosos.

Fomos citados como tendo emitido parecer contrário a nomeação de Mario Bittencourt. Naturalmente, não é verdade. No dia da homologação da Vice Presidência no Conselho Deliberativo, houve até sustentação oral do Presidente do Conselho Fiscal, membro da Flusócio, como porta-voz do grupo no sentido de não haver empecilhos, estatutários ou fiscais, à indicação do Conselho Diretor.

Na época, a Flusócio estudou o assunto e se posicionou no Conselho Deliberativo pela homologação de Mario Bittencourt. Ouvimos na ocasião alguns especialistas em direito tributário para embasar nossa tomada de decisão e entendemos que a remuneração do escritório Bittencourt & Barbosa não tem nenhuma relação com o exercício do cargo de VP de Futebol. Ressalte-se que os valores do contrato foram divulgados para a imprensa por quem deveria ter o dever de guardar sigilo.

O referido escritório, que possui outros sócios, presta serviços ao Fluminense Football Club há muitos anos, inclusive em gestões anteriores, e não houve qualquer reajuste no contrato a partir da assunção do Mário Bittencourt na função não remunerada de Vice-presidente de Futebol, mesmo após o escopo de trabalho do seu escritório ter absorvido também a área cível, que antes estava sob a guarda de outro prestador de serviços. Lembramos ainda que o atual VP de Futebol foi Diretor de futebol em 2009, à época da arrancada no BR 2009. Questionamentos na época? Nenhum. Afinal, o candidato nas eleições seguintes era outro, Peter Siemsen.

Como esclarecimento, o Estatuto do FFC, apesar do dito erradamente na reportagem, é totalmente omisso quanto à remuneração de cargos do Conselho Diretor. O Estatuto se refere, no art.25 §12 e §13, tão somente, que Conselheiros que recebam remuneração do clube tenham seus mandatos suspensos, passando ao quadro de suplentes, podendo reassumir sua cadeira quando finda a relação geradora da remuneração.

As pessoas que prestaram as declarações de hoje, que não possuem quaisquer bons serviços prestados ao FFC, pelo visto resolveram seguir uma norma não escrita, a tal Lei de Goebbels, aquela que diz que uma mentira muitas vezes repetidas torna-se uma verdade. Mas não deixaremos que atinjam seus objetivos.

Esperamos que providências sejam tomadas pelo Fluminense no sentido de penalizar os sócios que repassam informações confidenciais da instituição, assim como algum tipo de retaliação a quem só se preocupa em noticiar problemas ou utilizar o espaço de um conceituado jornal para gerar crises e tentar diminuir o Fluminense.”

 


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