O número de candidatos à presidência do Fluminense pode cair de quatro para três. Isso porque é grande a possibilidade das chapas encabeçadas por Cacá Cardoso e Pedro Abad se unirem nesta terça-feira. Os dois presidenciáveis estiveram reunidos na noite da última segunda para conversar sobre essa junção.
Neste cenário, Pedro Abad, candidato apoiado por Peter Siemsen, concorrerá à presidência, com Cacá Cardoso como seu vice geral. As negociações entre eles devem seguir até o limite para a inscrição das chapas, nesta terça, às 16h.
Se a junção se concretizar, não será por falta de assinaturas para o lançamento da chapa de Cacá. Afinal, o “Fluminense Unido e Forte” já tem cerca de 230 e são necessárias 200. Pela negociação entre ambos, seu grupo ficará com 60 a 80 cadeiras no Conselho Deliberativo do clube. Se fosse eleito sem tal junção, ficaria com 200.
Em caso de eleição de Pedro Abad, o vice-presidente geral terá papel para lá de importante no Fluminense. Afinal, se presidente, por ser auditor da Receita Federal, não poderá representar o clube em qualquer negociação com o poder público. Curiosamente, no último domingo, em debate na Rádio Globo, Cacá Cardoso foi muito crítico em relação à atual gestão e, sobretudo, bateu nesta possibilidade de que o Tricolor não poderia ter um “presidente pela metade”. Nada como um dia após o outro…