2A Justiça de São Paulo, com uma liminar, informou que a Portuguesa teria de interromper a partida contra o Joinville, pela primeira rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Por conta disso, os atletas da Lusa, orientados pela diretoria, deixaram a partida aos 17 minutos do primeiro tempo. No entendimento de Mário Bittencourt, advogado do Fluminense, o clube paulista corre o risco de sofrer sanções.

– Existem decisões judiciais anteriores a essa, inclusive de tribunais superiores, determinando o cumprimento da tabela da Série A e o cumprimento da decisão do STJD. Então essa decisão não passa por cima das anteriores, que estão em vigor. Essa decisão do Fórum da Penha, de São Paulo, é contra a CBF e não contra a Portuguesa. Então a Portuguesa não tinha nenhuma decisão judicial determinando que ela não fosse a campo para enfrentar o Joinville. Além disso, o que também me surpreendeu foi que o time saiu de campo por uma cópia enviada de São Paulo para Joinville determinando a saída do time. Não havia decisão judicial a ser apresentada por um oficial de justiça. Foi claramente uma decisão da Portuguesa. Falo como advogado da área que a Portuguesa corre um sério risco de ser denunciada pelo tribunal desportivo, em um ou mais artigos. Tanto no abandono de campo como na exclusão da competição. Isso por estar se baseando em uma decisão de terceiros, e não em uma decisão que determine a saída do campo. O clube já ajuizou uma liminar em São Paulo. A Portuguesa conhece o que foi determinado nas decisões da CBF, estava resguardada para estar jogando. Eles podem se complicar ainda mais – afirmou Bittencourt.


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